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Lagoa da Pampulha: um compromisso contínuo com a recuperação ambiental

A Lagoa da Pampulha, um dos principais cartões-postais de Belo Horizonte, é um espelho d’água artificial formado pelo represamento do Ribeirão Pampulha. Sua bacia hidrográfica abrange quase 100 km² e recebe a contribuição direta de oito afluentes, carregando consigo não apenas as águas pluviais, mas também sedimentos e matéria orgânica provenientes do meio urbano.

Historicamente, a Lagoa enfrentou processos de degradação ambiental causados pelo lançamento irregular de esgoto, pelo acúmulo de lodo rico em matéria orgânica e pela consequente proliferação excessiva de algas, que comprometem os níveis de oxigênio na água. Além das questões relacionadas à ocupação urbana e ao descarte inadequado de resíduos na região de Belo Horizonte, o município de Contagem também tem um papel crucial na qualidade da água que chega ao reservatório, uma vez que parte das ligações irregulares de esgoto na bacia hidrográfica ainda impacta a Lagoa. Contudo, medidas corretivas já estão em andamento para adequar esse cenário.

No dia 11 de março, em entrevista ao programa Plantão da Cidade da rádio Itatiaia, Ricardo Aroeira, diretor de gestão de águas urbanas da Secretaria de Obras da Prefeitura de Belo Horizonte, destacou os avanços na despoluição desse importante corpo d’água da capital mineira. Entre os esforços em andamento, um dos destaques é o trabalho continuado de biorremediação, iniciado em 2016, que combina tecnologias inovadoras para restaurar e manter a qualidade da água, trabalho conduzido pelo Consórcio Pampulha Viva.

O Enzilimp, biorremediador desenvolvido pela Millenniun Tecnologia Ambiental, tem desempenhado um papel fundamental nesse processo. A tecnologia atua diretamente na degradação da matéria orgânica acumulada, contribuindo para a redução do lodo e a melhoria dos níveis de oxigênio dissolvido, o que controla a proliferação de algas e favorece o equilíbrio ecológico da Lagoa. Esse compromisso com a recuperação ambiental, inclusive reconhecido pela UNESCO, reforça a importância da continuidade desse trabalho para assegurar a preservação e a sustentabilidade da Lagoa da Pampulha.

A Millenniun comemora a renovação do contrato para continuidade das atividades de manutenção da qualidade da água da Pampulha para 2025/2026. Essa é uma ação que requer um esforço conjunto entre poder público, tecnologia e consciência ambiental da população. O Enzilimp segue sendo parte essencial dessa solução, garantindo que a Lagoa da Pampulha permaneça um patrimônio natural e turístico para Belo Horizonte e toda a região metropolitana.

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