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Aplicação do Enzilimp na Lagoa da Pampulha foi destaque em revista do segmento

Aplicação do Enzilimp na Lagoa da Pampulha foi destaque em revista do segmento, Biorremediador Enzilimp
Aplicação do Enzilimp na Lagoa da Pampulha foi destaque em revista do segmento, Biorremediador Enzilimp

Lagoa da Pampulha mantém padrão Classe 3
Trabalho de remediação vem sendo realizado no local desde 2016.

A Lagoa da Pampulha, um dos cartões postais de Belo Horizonte, MG, está mantendo as metas de qualidade Classe 3, conforme análises realizadas em maio. Assim, de acordo com a legislação ambiental Conama 357/05, pode ser usada para navegação e esportes náuticos. O Consórcio Pampulha Viva, contratado pela Prefeitura municipal para reabilitação do local, vem trabalhando no projeto desde 2016 e deve continuar até 2023, desde que atenda o padrão de qualidade da água.

O trabalho de despoluição teve como desafio o acompanhamento de cinco indicadores de eutrofização: DBO – demanda bioquímica de oxigênio, coliformes termotolerantes, clorofila A, fósforo total e cianobactérias. Envolveu a associação de duas tecnologias complementares oferecidas por duas empresas de Porto Alegre, RS: a biorremediação com Enzilimp, da Millenniun Tecnologia Ambiental, para atender ao DBO e coliformes termotolerantes, e a remediação ambiental com Phoslock, comercializada pela HydroScience, que atende diretamente os parâmetros clorofila A, fósforo total e cianobactérias. A CNT Ambiental, de Belo Horizonte, é a empresa líder do Consórcio Pampulha Viva, com a responsabilidade de supervisão de todo o projeto, das atividades operacionais, condução dos monitoramentos limnológicos e disponibilização de mão de obra para execução dos serviços.

Com atuais aproximados 9,7 milhões de metros cúbicos, a lagoa recebeu por décadas o aporte de sedimentos, esgotos e lixo, o que levou a uma redução do espelho d´água e grave processo de eutrofização pelo acúmulo de nutrientes com proliferação de algas, provocando odores e alto consumo de oxigênio pela elevada presença de matéria orgânica.

A bacia hidrográfica da Pampulha tem uma área de 97 km², sendo que 45% dela fica em Belo Horizonte, e os outros 55%, no município de Contagem. Segundo Eduardo Ruga, diretor da Millenniun, a ação do Enzilimp promove a descontaminação com a diminuição dos índices de coliformes fecais e redução dos compostos orgânicos, reduzindo também o mau cheiro.

Além do uso de remediadores pelo Consórcio Pampulha Viva, segundo a Prefeitura de Belo Horizonte, outras ações vêm sendo tomadas com o objetivo de possibilitar a reabilitação das águas da lagoa, como a limpeza e manutenção da orla e do espelho d’água, desassoreamento, monitoramento ambiental e ampliação do sistema de esgotamento sanitário na bacia. A Copasa informou que 95% do esgoto já não é lançado nos córregos afluentes, o que corresponde ao esgoto produzido por 475 mil pessoas.

O Complexo Arquitetônico da Pampulha foi reconhecido como Patrimônio Cultural da Humanidade pela Unesco – Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura em 2016. Para se candidatar ao título, a Prefeitura de Belo Horizonte precisou realizar a revitalização da área e adequação da qualidade da água para Classe 3 da lagoa.

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Fonte: Revista Hydro